Em vídeo publicado nas redes sociais, o consultor do grupo 6Sigma, Pedro Cézar Coelho, avaliou nesta quinta-feira (30), com base em pesquisa divulgada no mês passado, que os evangélicos darão vitória ao presidente Jair Bolsonaro nas eleições do próximo ano.
De acordo com o especialista, que é formado em matemática, mestre em estatística e doutor em recursos naturais, enquanto o candidato Lula (PT) tem maioria entre membros das religiões afrobrasileiras (62%) é o preferido daqueles que não seguem nenhuma religião (35%), o atual presidente tem larga margem entre os protestantes (48%).
“As diferenças percentuais vão dar uma vitória a um candidato, e na religião evangélica vamos ter 13 milhões de votos a mais pró-Bolsonaro, o que fará a diferença no segundo turno em 2022, propiciando ao atual presidente a vitória”, disse. (VEJA VÍDEO ABAIXO)
Já entre os católicos, de acordo com o levantamento do mês passado, há um empate técnico, com ligeira vantagem para o petista, que tem 28% contra 27% de Bolsonaro. Quando são levados em conta somente os membros do espiritismo, Bolsonaro aparece na frente com 29%.
A pesquisa do 6Sigma foi realizada entre os dias 18 e 26 de novembro de 2021. Desde então, o consultor Pedro Cézar tem feito vídeos com análises sobre o levantamento divulgado pelo grupo sediado em Campina Grande, na Paraíba.
VEJA VÍDEO:
Semelhança com DataPoder
Os números do 6Sigma sobre a votação dos evangélicos em 2022 são semelhantes à pesquisa divulgada pelo PoderData no último dia 22 de dezembro. Segundo o levantamento, Bolsonaro teria a preferência de 43% desse público enquanto Lula teria 26%.
Já quando os católicos são levados em conta, há uma clara divergência entre os dois levantamentos: o PoderData aponta Lula com 46% contra 29% de Bolsonaro neste segmento, enquanto o grupo 6Sigma mostra que há um empate técnico nessa fatia do eleitorado.
O interesse pelas estimativas em torno do voto evangélico ocorre por uma razão clara: de acordo com levantamentos divulgados no ano passado, os evangélicos já representam 31% da população (mais de 65 milhões de pessoas), tendo crescente influência sobre o resultado das eleições.
Em 2018, Bolsonaro recebeu apoio fundamental do grupo para sua eleição. Em sinal de retribuição, indicou para o Supremo Tribunal Federal (STF) o ministro André Mendonça, considerado ‘terrivelmente evangélico’, para ocupar o espaço deixado pelo ex-ministro Marco Aurélio Mello.
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