A pedido de Lula, Haddad anuncia retorno de impostos federais sobre combustíveis; VÍDEOS

Publicado por: Felipe Nunes em

Fernando Haddad e Lula durante a campanha / foto: Ricardo Stuckert

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sua equipe econômica, decidiram pelo retorno de impostos federais que incidem sobre os combustíveis. Com isso, haverá aumento no valor da gasolina a partir de janeiro. A informação repercutiu  inicialmente na edição desta terça-feira (27) do Jornal Nacional. (Assista abaixo).

A decisão foi comunicada pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Ele disse que não deseja que governo do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL,) prorrogue a isenção da cobrança do PIS/Cofins sobre os combustíveis. Os impostos estão suspensos até 31 de dezembro de 2022 e a atual administração é a favor da continuidade da desoneração.

Haddad defendeu o fim da isenção em telefonema ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A decisão atende a um pedido do presidente eleito, Lula, que se reuniu com Haddad durante a tarte para apresentar os cenários propostos pela atual gestão.  “Levei à consideração do presidente um pedido do governo eleito para que o governo atual se abstenha de tomar qualquer medida na última semana que venha a impactar o futuro governo”, disse o petista.

Em publicação nas redes sociais, o atual ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse que a retomada dos impostos deve provocar um aumento de R$ 0,69 sobre os combustíveis. “Preço da gasolina, diesel e etanol vai AUMENTAR a partir de janeiro por escolha do novo governo. O governo do PT optou por não prorrogar a isenção de tributos federais sobre combustíveis. Resultado: a partir de janeiro gasolina vai aumentar aproximadamente R$ 0,69 e diesel R$ 0,33”, escreveu. (Confira abaixo).

Com a volta da cobrança, o novo governo terá um aumento na arrecadação, o que pode ajudar a diminuir o déficit nas contas públicas, previsto para mais de R$ 231 bilhões no primeiro ano do novo governo petista. O atual governo, de Jair Bolsonaro, termina com superávit (lucro) de cerca de R$ 40 bilhões, o primeiro desde o fim do governo Dilma.

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