6 anos do impeachment: em livro, filha de Cunha cita participação de paraibanos no processo; ouça entrevista

Publicado por: Felipe Nunes em

 

O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, relembrou neste domingo (17), por meio de publicações no Twitter, os 6 anos da abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que marcou a saída do PT do poder após 14 anos.

Dilma era acusada de praticar as chamadas pedaladas fiscais, uma espécie de maquiagem nas contas públicas para esconder o rombo bilionário provocado em seu governo e conseguir se reeleger. Após o pleito, quando a crise econômica estourou, ela perdeu o controle da articulação política, em meio a escândalos de corrupção na Petrobrás.

Segundo Eduardo Cunha, no entanto, o processo foi aceito porque Dilma editou decretos de execução orçamentária sem aprovação pelo Congresso Nacional no mandato seguinte, para o qual foi reeleita. “É muito importante que agente relembre todo o desastre que foi o governo de Dilma, as razões do seu impeachment e tudo de ruim que representou o PT no nosso país”, opinou Cunha nas redes sociais.

O deputado, algoz de Dilma Rousseff, acabou sendo cassado e preso naquele mesmo ano, em parte como consequência do processo que apeou Dilma do comando da República. Ironicamente, ele foi acusado de ter participado de esquemas de corrupção na Petrobrás, nos governos do PT, o que ele nega.

Participação de paraibanos

A bancada da Paraíba deu 9 votos a favor do impeachment. O posicionamento desses parlamentares foi destaque no livro ‘Tchau, querida – o diário do impeachment’, que foi lançado por Cunha em 2021. O material foi escrito com ajuda de sua filha, Danielle Cunha, enquanto Eduardo seguia preso.

Sobre o assunto, o autor do blog conversou com a publicitária Danielle Cunha, pré-candidata a deputada federal nas eleições deste ano pelo Rio de Janeiro. A filha de Eduardo Cunha detalhou a atuação de políticos paraibanos e discorreu sobre os bastidores do processo que marcou a história da política nacional.

Ouça a entrevista a seguir

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