O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), disse nesta terça-feira (23), que o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, precisa ‘preservar a história de médico’ que ele construiu antes de chegar no Ministério da Saúde. Em entrevista à Rádio Arapuan FM, nesta terça-feira (23), afirmou que o paraibano cedeu a pressões após assumir o cargo no Governo Federal.
“O ministro teve, durante esse período, altos e baixos. Nós vivemos e conhecemos a história. Quando ele assumiu, o discurso era um pouco diferente do que acontece hoje. Desde o uso de máscaras até a liberação de certos protocolos. O ministro precisa preservar acima de tudo sua história de médico”, avaliou.
Ao ser questionado sobre uma eventual candidatura de Queiroga em 2022, pela Paraíba, Azevêdo disse não acreditar na possibilidade, mas que se houver uma decisão, ‘que ele parta para a disputa’.
“Vou analisar o que ele disse aqui recentemente, que não seria candidato. Mas, se for, que parta para a disputa. Na Paraíba, ou em qualquer lugar, as pessoas têm o direito de se candidatarem e terão que mostrar aquilo que fazem e aquilo que fizeram pelo seu povo. Ele como médico que é, precisa entender que a função política não pode macular essa história dele”, avaliou.
A imprensa nacional tem dito que uma eventual candidatura de Marcelo Queiroga nas eleições do próximo ano é cada vez mais concreta, com o apoio do Palácio do Planalto. Mesmo assim, em entrevista recente, o ministro garantiu que neste momento segue focado no combate à pandemia.
“Eu nunca militei na política partidária. E eu estou muito feliz no que estou fazendo, que é cuidar da saúde pública, de cada um dos mais de 200 milhões de brasileiros”, disse o ministro.
Já em discurso no dia 21 de outubro, em agenda com Bolsonaro no sertão da Paraíba, Queiroga atacou o Consórcio Nordeste, formado por governadores da região. “No passado, um consórcio de governadores disse que ia trazer vacinas (ao país). Quantas vacinas eles trouxeram? Nenhuma. Todas as vacinas foram trazidas pelo governo do presidente Bolsonaro, e as vacinas só tem um dono: o povo do Brasil”, bradou.
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