Influencer Leleu Guerreiro, portador de doença rara, Michelle Bolsonaro e suplente de deputado federal Patrick Dorneles, portador de doença rara / Foto: Felipe Nunes
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse neste sábado (15), em discurso durante encontro do PL Mulher, em João Pessoa, que prometeu a Deus “usar esse local de poder para ajudar as pessoas que precisam” caso o marido chegasse à Presidência da República. A declaração ocorreu enquanto ela falava sobre sobre trabalhar com voluntariado desde os 14 anos.
A ex-primeira-dama afirmou que, em determinado momento de sua trajetória, “sentiu em seu coração de chegar até a Presidência” e que “conversou com Deus” sobre a situação das pessoas com doenças raras. “E eu falei assim: se Deus me permitir chegar a esse local de poder, eu vou usar esse poder para ajudar as pessoas que precisam”, ressaltou.
Ainda no discurso, ela citou ações em que participou durante o governo do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, como a inclusão de pessoas com visão monocular (cegueira de um olho) no BPC (Benefício de Prestação Continuada), pensão vitalícia para crianças com microcefalia, criação de política para educação de surdos, entre outros, e citou algumas vezes a parceria que teve com o ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga.
No palco, ao lado de Michelle estiveram pessoas com deficiência, a exemplo da deputada Amália Barros (PL-MT), e de pessoas com doenças raras, como o suplente de deputado federal Patrick Dorneles e o influencer Leleu Guerreiro. Crianças com doenças raras também participaram do evento.
“As mulheres não querem competir com os homens, mas nós queremos somar, não é ministro Queiroga? Nosso eterno ministro Queiroga, porque nós temos um olhar especial. Talvez pelo instinto maternal, a gente consegue ser essa figura multifuncional, que cozinha, que cuida dos filhos, a mulher ajudadora e que trabalha fora”, ressaltou.
O discurso de Michelle Bolsonaro foi interrompido por uma videochamada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estava em uma barbearia e fez uma participação no evento de forma remota. Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama é cotada como um dos nomes possíveis para a disputa presidencial de 2026.
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