O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, classificou como “equívoco”, nesta sexta-feira (20), o posicionamento do senador Veneziano (MDB) e, eventualmente, do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), de não apoiarem o nome a ser confirmado pela chamada “terceira via” para a Presidência da República. As declarações repercutiram na Rádio Arapuan FM.
“Isso é um equívoco até porque podem, no processo, quem sabe, ter que rever essa posição. O próprio MDB vai se admitir e respeitar a dissidência se por ventura tiver na Paraíba, mas vamos esperar que o processo decorra”, disse em entrevista ao autor do blog Agenda Política.
Também na entrevista, Freire confirmou que a senadora Simone Tebet (MDB) deve ser a candidata da terceira via. O nome da parlamentar será confirmado pelos partidos Cidadania, MDB e PSDB na próxima semana após reuniões individuais das executivas das siglas.
Freire opinou que a pré-candidatura da emedebista representa uma saída entre o ‘retrocesso’ de Lula o que ele define como ‘fascismo’ do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Isso é o que foi indicado pelos presidentes dos partidos em função de que é um fato novo. Ela não tem relação com o passado, se o Brasil mantém o fascista Bolsonaro ou se volta ao retrocesso de Lula, que representa a esquerda do século XX. Basta ver o posicionamento que ambos tiveram, de não condenar Putin pela invasão à Ucrânia”, avaliou.
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Agenda Política