Com a comemoração do Dia da Independência neste primeiro dia 7 de setembro do segundo governo Lula, lideranças de direita paraibana adotaram posturas diferentes com relação à data daquela que vinham mantendo ao longo dos últimos anos. Se durante os anos do governo do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), os seus seguidores buscaram se fazer presentes de forma massiva em datas como esta atreladas ao conceito de patriotismo, neste primeiro ano do governo do presidente Lula (PT) a direita preferiu ficar em casa como forma de protesto.
Uma das lideranças de direita que defendeu que os militantes de direita ficassem em suas casas durante o desfile cívico-militar que marca o calendário nas principais cidades brasileiras, incluindo João Pessoa e Campina Grande, foi o deputado estadual, Cabo Gilberto Silva (PL). O parlamentar publicou um vídeo em que recuperou as falas de diversas celebridades durante o período da pandemia de Covid-19 defendendo que a população não saísse de casa e utilizou como uma forma satírica de promover o boicote aos atos públicos.
Já o vereador da Câmara Municipal de João Pessoa, Carlão Pelo Bem (PL), destacou a mudança no olhar que a data teve para a população brasileira ao longo dos últimos anos, principalmente para a parcela conservadora dos brasileiros.
O vereador rebateu o argumento apresentado pela esquerda de que o Dia da Independência teria sido “sequestrado” pelos seguidores de Bolsonaro. Carlão argumenta que muito pelo contrário, o que realmente teria acontecido foi um abandono de datas e símbolos nacionais por parte dos governos de esquerda anteriores e que durante o governo de Jair Bolsonaro a militância de direita imbuída de um sentimento nacionalista buscou voltar a fortalecer aquilo que é próprio do brasileiro.
“O 7 de setembro significa para nós um resgate, um resgate dos símbolos nacionais, daquilo que tinha sido esquecido e desprezado por uma agenda progressista e desrespeitosa. Essa data representou então para nós mais do que uma marco da independência, mas esse renascimento que o Brasil estava passando. Esse momento que estamos vivendo hoje também está sendo vivido com muita independência, as pessoas estão se manifestando de diversas formas, menos indo as ruas. O mais importante é isso, que essa chama de patriotismo não seja apagada”, definiu Carlão.
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