Embora o barulho possa lembrar um pum, sua origem é bem diferente. Conhecido como “flato vaginal”, esse fenômeno ocorre com frequência durante o ato sexual e, muitas vezes, causa constrangimento em mulheres, especialmente aquelas que nunca passaram pela situação e são pegas de surpresa.
A vagina, sendo uma cavidade, permite a entrada de ar durante a penetração. Dependendo da posição e da dilatação do canal vaginal, esse ar pode ser expelido sob pressão, produzindo um som semelhante ao do pum, que é liberado pelo ânus. Importante ressaltar que o flato vaginal não possui odor, sendo um fenômeno puramente físico, sem relação com a alimentação. E para os homens que se perguntam: não há como controlar isso!
Quem Está Mais Propensa?
Embora qualquer mulher possa experimentar o flato vaginal, independentemente da idade, algumas têm maior propensão. Mulheres que passaram por partos normais podem ter uma dilatação maior do canal vaginal, aumentando a chance de ocorrência. Além disso, aquelas que já estão na menopausa podem apresentar uma tendência maior, devido à redução hormonal que enfraquece a musculatura do assoalho pélvico. Nesse contexto, práticas como ginástica íntima ou fisioterapia pélvica podem ser benéficas. Contudo, vale lembrar que mesmo mulheres jovens podem vivenciar esses “gases vaginais”.
Posições Sexuais e o Flato Vaginal
Certas posições sexuais podem facilitar a entrada e saída de ar, tornando o flato vaginal mais provável. Posições que permitem uma penetração mais profunda, como quando a mulher está de quatro ou deitada com os joelhos sobre o abdômen, são as mais comuns.
Evitar essas posições pode ajudar? Pode ser, mas vale a pena abrir mão de momentos de prazer por causa disso? O ideal é relaxar, aproveitar a relação e encarar eventuais barulhinhos como parte natural da experiência sexual.
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