Planos para 2023: o futuro dos paraibanos que atuam no governo Bolsonaro

Publicado por: Felipe Nunes em

Paraibanos que atuam no governo de Jair Bolsonaro / Foto: reprodução

Os paraibanos que compõem o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) já têm novos planos e caminhos para  trilhar a partir do próximo ano, quando uma nova gestão estará à frente do Palácio do Planalto. Ligados a diferentes áreas do governo, eles devem sair da administração federal, mas continuarão atuando em suas respectivas áreas.

De maior destaque, pelo menos três nomes ocupam funções relevantes no atual governo: o ministro da saúde, o médico Marcelo Queiroga; o assessor especial da Presidência da República, Tércio Arnaud; e o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Erick Figueiredo.

Marcelo Queiroga – ministro da saúde

A expectativa maior é sobre o futuro do ministro Marcelo Queiroga.  Ainda não há uma definição sobre o ministro, mas esse não é um problema para o médico paraibano, que tem um extenso currículo profissional.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o paraibano é cotado para assumir a secretaria de saúde de São Paulo, no governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro da Infraestrutura do Governo Bolsonaro. A indicação seria do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.

Queiroga exercia a Presidência da Sociedade Brasileira de Cargiologia antes de ser alçado à pasta da saúde, em março de 2021. Ele substituiu o General Pazuello, que estava à frente do ministério.  Já no cargo, com a chancela presidencial, Queiroga impôs um perfil técnico na condução do combate à pandemia da Covid-19 e conseguiu consolidar e ampliar a vacinação em todo o país.

Erik Figueiredo – presidente do IPEA

Nomeado como presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em março de 2022, pelo ministro da economia, Paulo Guedes, o professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Erik Alencar de Figueiredo, deve se dedicar às atividades de pesquisa a partir do próximo ano.

Antes de ser alçado ao IPEA, Erik Alencar ocupava o cargo de Subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia. Ele é professor permanente da UFPB. Ao blog, o paraibano disse que buscará influenciar em políticas públicas que se reflitam na vida das das pessoas.

“Muita coisa que eu propus, quando ainda estava no Ministério da Economia, foi implantada”, disse. Dentre os exemplos, Figueiredo citou a Redução do AFRMM (Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante) e a implantação do Certificado de Crédito de Reciclagem – Recicla+, que de acordo com ele já movimentou mais de R$ 20 milhões em 6 meses de funcionamento.

No período, Figueiredo também publicou uma série de estudos sobre economia e políticas sociais. Como mostrou o blog, uma pesquisa divulgada pelo IPEA, presidido pelo economista paraibano, prevê uma queda nos índices de extrema pobreza no país em 2022. O levantamento foi corroborado pelo Banco Mundial, que apontou a queda da extrema pobreza no Brasil a partir da implantação do Auxílio Brasil.

Tércio Arnaud – assessor especial da Presidência

Auxiliar de Bolsonaro desde quando o atual presidente era deputado federal, o assessor especial da Presidência da República, Tércio Arnaud Tomaz, deve continuar assessorando Bolsonaro a partir do próximo ano.

O paraibano deixou o cargo, em Brasília, no fim de junho para se dedicar à campanha eleitoral na Paraíba, tendo sido primeiro suplente de Bruno Roberto (PL) na disputa ao Senado. Eles não se elegeram e Arnaud retornou ao cargo após o primeiro turno.

Conhecido pela atuação nas redes sociais, Arnaud deve continuar ajudando Bolsonaro na área da comunicação.

Nomes que já estiveram no governo

Outro paraibano que esteve na atual gestão e que deixou o Governo Federal, ainda antes da eleição, foi o ex-secretário de Modernização do Estado, Sérgio Queiroz, que também disputou o Senado na Paraíba. Ele não foi eleito e voltou a exercer a função de pastor presidente da Fundação Cidade Viva, em João Pessoa. No Governo Federal, também foi secretário de Proteção Global dos Direitos Humanos e secretário Especial do Desenvolvimento Social.

A ex-secretária nacional da juventude, Emilly Coelho, foi candidata a deputada federal, mas não se elegeu. Ela é advogada e especialista em gestão, ela tem focado na atuação advocatícia em Brasília, na Capital Federal.

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