Wallber Virgolino, Cabo Gilberto e Eliza Virgínia / Foto: reprodução
Parlamentares paraibanos protestaram, nesta segunda-feira (29), por meio de publicações nas redes sociais, contra a visita do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil. Ele foi recebido com honras pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tendo participado de uma reunião bilateral seguida de um almoço, em Brasília.
Maduro não visitava o Brasil desde 2015, quando esteve na posse do segundo mandato de Dilma Rousseff. No ano passado, uma portaria assinada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) proibia o ditador de pisar em solo brasileiro. Ele também é procurado pelas autoridades norte-americanas por por terrorismo internacional e associação ao narcotráfico.
“As forças armadas brasileiras prestar continência para um ditador procurado pelos EUA por tráfico internacional de drogas. Que situação”, disse o deputado federal Cabo Gilberto (PL), vice-líder da oposição a Lula. Em discurso, o presidente brasileiro disse que há um “preconceito” contra o país vizinho e indagou jornalistas: “Quantos anos vocês passaram ouvindo dizer que o Maduro era um homem mau?”
No início da tarde, Cabo Gilberto rebateu a declaração do petista. “Como sempre Lula muda o foco da discussão e vem falar que a Venezuela sofre preconceito, vc não engana mais ninguém DEScondenado. Somos contra a ditadura sanguinária de Maduro, não tem nada haver com o povo venezuelano! Deixe de ser mentiroso”, escreveu.
O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) também criticou a agenda bilateral do ditador Venezuelano no Brasil. “Desmoralizante. Um indivíduo que deu calote de mais de R$ 700 milhões de dólares ao Brasil, é acusado de matar, torturar, perseguir e expulsar da Venezuela pessoas de bem que não concordam com suas ações”, disse.
Em seu perfil no Instagram, a vereadora Eliza Virgínia (PP) compartilhou manchetes com críticas ao ditador. Uma das notícias fala sobre o calote milionário da ditadura contra o Brasil.
Reunião bilateral e cúpula do Sul
Maduro segue no Brasil para a cúpula de líderes da América do Sul, que começa nesta terça (30). O ditador chegou ao Planalto às 10h36 acompanhado de sua esposa, Cilia Flores Maduro, e subiu a rampa do Palácio, onde foi recepcionado por Lula e a primeira-dama, Rosângela Silva, a Jana.
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