Liberada pela Justiça em Brasília após suposta participação em atos que culminaram em vandalismo em Brasília, a técnica de enfermagem paraibana Maria José Silva do Nascimento negou que tenha ido à depredação do prédio dos três Poderes na Capital Federal. Ela confirmou, no entanto, que fez uma visita ao QG do Exército, a poucos quilômetros do Congresso, quando foi detida.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, nesta segunda-feira (16), ela disse ter efetuado o pagamento de R$ 450 por uma passagem de ônibus de João Pessoa para ir a Brasília. Segundo ela, a viagem foi a caráter de passeio e tinha como objetivo chegar ao Estado de Goiás para fazer compras.
“Eu comprei minha passagem porque estava “em conta”, mas o que aconteceu [em seguida] foi frustrante. Eu fui com os patriotas a Brasília, paguei R$ 450 e cada um pagou a sua alimentação”, comentou durante a entrevista.
Ainda durante a entrevista, Maria José disse ter comorbidades e criticou o tratamento que recebeu da polícia ao ser presa no dia das manifestações. Segundo o advogado Ricardo Alvarenga, responsável por assistir Maria José perante a Justiça, há ainda cerca de 36 paraibanos presos.
“Descemos no QG, perto das 15h, e houve esse movimento quando a gente chegou. Infelizmente, os patriotas foram traídos, pois não era isso que o povo queria. Todos os que estavam nos arredores [do QG] foram presos. Ninguém disse para onde iria nos levar. Nos sentimos sequestrados”, comentou. (OUÇA ABAIXO).
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