Há um sentimento em comum entre os integrantes da direita na Paraíba: o de que é preciso aglutinar forças para enfrentar a disputa pelo Governo do Estado em 2022. Apesar de nomes já colocados na disputa enquanto pré-candidatos, a intenção é promover uma aliança, se possível, já no primeiro turno da eleição.
O primeiro exemplo prático deste movimento ocorreu na última quarta-feira (22), quando os ex-candidatos à Prefeitura de João Pessoa, Wallber Virgolino (Patriota) e Nilvan Ferreira (PTB) formalizaram antecipadamente uma aliança para o pleito. O objetivo é evitar o que ocorreu no ano passado, quando a falta de consensos atrapalhou os planos do conservadores na Capital.
Também pré-candidato ao Governo do Estado, o deputado estadual Cabo Gilberto, que deve ingressar no PL, do presidente Jair Bolsonaro, aguarda uma sinalização do Palácio do Planalto para o próximo ano. A princípio, tem dito que mantém seu nome no pleito, mas admite que o objetivo é promover a união do grupo.
Em mensagem ao Agenda Política, esta semana, disse: “Estamos trabalhando para isso, duramente, e o nome que estiver mais bem avaliado, vamos focar nesse nome, essa é a nossa meta, pois precisamos libertar a Paraíba”, afirmou. Atualmente, o parlamentar têm feito duras críticas ao Governo do Estado, sobretudo no quesito Segurança Pública.
Do centro-direita, o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) já tem o apoio do prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD). Em entrevista recente, defendeu que, quanto mais nomes da oposição, melhor, para provocar um segundo turno e consequentemente a união do grupo num segundo momento.
Conforme apuração do blog, essas lideranças vão focar na oposição ao atual governador, João Azevêdo (Cidadania), além de avaliarem o desempenho de cada um através de pesquisas qualitativas e quantitativas. A maioria deles está disposta a provocar uma soma de forças já no primeiro turno, deixando espaços, naturalmente, para um só palanque na segunda etapa das eleições.
Agenda Política