No Twitter, Ricardo Coutinho celebra cassação de Dallagnol

Publicado por: Felipe Nunes em

Ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho / Foto: reprodução

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), celebrou em uma publicação no Twitter, nesta terça-feira (17), a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

“Menos um canalha na política. DELTAN CASSADO. Maior crime ainda tá pra ser julgado: corromper a justiça p/ interferir na política, perseguir sem qq prova e destruir patrimônio brasileiro”, escreveu o petista.

A cassação do mandato do ex-chefe da Lava-Jato atende a uma ação da federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e seu deu por unanimidade. “Aliás, existem outros “DELTAN’s” pelo BR q legalizaram o terror usando o MP. A Justiça virá”, disse o político paraibano.

Ricardo Coutinho é investigado na Operação Calvário, que investiga um esquema criminoso no Governo da Paraíba no tempo em que ele era governador e que, segundo as acusações, teria desviado R$ 134 milhões de pastas da saúde e da educação por meio de organizações sociais. Ele nega.

Em entrevistas, Coutinho fez críticas severas às investigações da Calvário, tendo comparado a operação, em âmbito da Paraíba, aos métodos da Operação Lava-Jato.

Cassação de Dallagnol

Na decisão, os ministros do TSE entenderam que o ex-procurador da Operação Lava-Jato cometeu irregularidade ao pedir exoneração do cargo de procurador da República enquanto ainda respondia a processos disciplinares internos que poderiam enquadrá-lo na Lei da Ficha Limpa e impedir sua candidatura. no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR)

Com a decisão do TSE, os votos que Dallagnol recebeu na eleição vão para a legenda, caberá ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná executar imediatamente a decisão, de acordo com o TSE. A Corte regional já havia inocentado o ex-procurador das mesmas acusações.

Nas eleições de outubro do ano passado, o então candidato foi eleito com 344 mil votos, tendo sido o deputado mais votado do Paraná. Dallagnol ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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