Nomeação de Daniela do Waguinho (União) abre primeira crise do novo governo
“Não tem nada relevante, substantivo, que justifique qualquer preocupação neste momento no governo”. A declaração é do ministro da Casa Civil do Governo Federal, Rui Costa, que nesta sexta-feira (6) minimizou informações publicadas pela imprensa sobre a ligação da ministra Daniela Carneiro (Turismo) com milicianos do Rio de Janeiro. A notícia foi inicialmente publicada pelo jornal Folha de São Paulo.
A declaração de Rui ocorreu após a primeira reunião ministerial do governo do presidente Lula (PT), realizada no Palácio do Planalto e que teve como objetivo o “alinhamento” do discurso da equipe ministerial. O ministro ainda acrescentou que o assunto nem chegou a ser tratado no encontro. “Esse assunto não foi abordado”, disse.
Trata-se da primeira crise do governo Lula em menos de uma semana de gestão federal. A ministra tem sido defendida pela equipe de Lula, após as revelações a partir de uma reportagem da Folha de que ela mantém elo político com acusados de chefiar milícias no Rio.
Daniela foi nomeada ministra como uma forma de contemplar a União Brasil e ampliar a base governista no Congresso Nacional. Também foi uma retribuição pelo empenho dela e do marido na campanha do segundo turno em favor de Lula. O casal foi uma das poucas lideranças a apoiar abertamente o petista na Baixada Fluminense —o marido da ministra, Waguinho, é prefeito de Belford Roxo. Daniela foi reeleita deputada federal como a mais votada no Rio de Janeiro.
Leia a reportagem na íntegra aqui.
Agenda Política com informações da Folha de São Paulo
