Ministro Alexandre de Moraes / Foto: reprodução
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta quinta-feira (19), a liberação de Fabíola do Nascimento, assessora parlamentar da Câmara Municipal de João Pessoa, presa em Brasília por supostamente ter participado das manifestações que culminaram com vandalismo nas sedes dos Três Poderes.
Fabíola do Nascimento tem 48 anos e exerce a função de assessora do vereador Coronel Sobreira (MDB) desde 1º de janeiro de 2021. Apesar da liberação, Fabíola deverá obedecer medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, como a utilização de tornozeleira eletrônica e a proibição de utilizar redes sociais e de se ausentar da comarca.
Na sexta-feira da semana passada, a Mesa Diretora da Câmara divulgou uma nota, através da assessoria de imprensa, em que afirma que ela foi afastada temporariamente até o esclarecimento do caso. Em entrevista à Rádio Arapuan, também na última semana, o vereador Coronel Sobreira defendeu a atuação e a integridade da servidora.
Além de Fabíola, também teve a liberdade concedida mediante a imposição de medidas cautelares, a diarista paraibana Claudiane Pereira da Conceição, além de Verônica Avelino, José Carlos da Silva Soares, Maurício do Nascimento, Luciane Melo e Rubia Cristina.
Prisões mantidas
O ministro Alexandre de Moraes também converteu em preventiva a prisão de outros paraibanos envolvidos nos atos, incluindo uma militar aposentada. É o caso da Major Onilda Patrícia M. Silva.
Também tiveram a prisão preventiva decretada Maria Edivânia Rodrigues de Lima, pastora Lucimar Franklin Soares, Mércia Cruz Mesquita e James Miranda Lemos.
A prisão de Rogério Caroca, também militar, casado com Maria Edivânia, ainda não foi analisada.
O ministro ainda manteve a prisão do jovem paraibano Marinaldo Adriano Lima, morador de Bayeux que também estava em Brasília no 08 de janeiro.
Nesta quinta-feira (19), o ministro analisou a situação de 501 presos por envolvimento em atos de terrorismo e na destruição de prédios públicos. Deles, 386 tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e 115 pessoas obtiveram liberdade provisória mediante medidas cautelares.
Leia aqui a lista dos beneficiados com a decisão de Moraes
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