Um dia após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, os nomes dos ministros que vão compor o novo Governo já circulam nos meios políticos da Capital Federal. A gestão petista deve aumentar em cerca de 10 o número de pastas em relação ao governo Jair Bolsonaro (PL).
O presidente eleito já sinalizou que poderá criar ministérios como os do Planejamento, Fazenda e Pequenas Empresas (fundidas pela Economia); Igualdade Racial, Direitos Humanos e Mulher (também unificados no governo Bolsonaro); Previdência Social, Segurança Pública e Povos Originários (área hoje subordinada à Justiça), além de Pesca (hoje anexada à Agricultura) e Cultura (que passou a integrar a estrutura do Turismo).
Grande incógnita durante a campanha, a maior expectativa ainda é sobre quem comandará a área econômica. São cotados o deputado Alexandre Padilha (PT), o senador eleito Wellington Dias (PT) e o senador Jaques Wagner (PT). O nome do ex-ministro Henrique Meirelles também é lembrado.
De acordo com a CNN Brasil, para a vaga de ministro da Justiça, há os nomes do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e do advogado Silvio Almeida. Para a Casa Civil, são lembrados os nomes nomes do governador Rui Costa (PT), da Bahia e do ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT).
Para a pasta da saúde, há avaliação do nome do ex-secretário da Saúde de São Paulo, Davi Uip, o que é visto como indicação alinhada ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e também do ex-ministro Alexandre Padilha (PT).
Para a Defesa, o novo governo de Lula quer nomear um civil. Por isso, estão em destaque um possível retorno de Aldo Rebelo (PDT) ou até mesmo a concessão da pasta para Alckmin.
Aliada na campanha depois de perder o primeiro turno, Simone Tebet (MDB) é apontada como opção para mais de uma pasta Agricultura e Educação. Na Agricultura, ela deve disputar preferências com os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT) e Kátia Abreu (PP-TO).
Na Educação, há quem defenda o cargo para o ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT). Tema presente no discurso de Lula após ser eleito, o Meio Ambiente poderá ter novamente a ex-ministra Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo nestas eleições. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está também cotado.
Agenda Política com informações da CNN e de O Globo