Jean Wyllys ataca jornalista Vera Magalhães: “sem talento”; e Madeleine Lacsko: “escreve mal suas sabujices”

Publicado por: Felipe Nunes em

Ex-BBB atacou jornalistas mulheres, nas redes sociais / Foto: reprodução

Parece que a postura do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), ao tentar desqualificar a apresentadora da CNN Brasil, Raquel Landim, na última sexta-feira (26), durante entrevista sobre os planos do PCC contra o senador Sérgio Moro, abriu a porteira de ataques da esquerda contra a imprensa, especialmente contra mulheres.

Com um histórico já conhecido de palavras nada agradáveis contra jornalistas mulheres na rede social Twitter, o ex-deputado federal e ex-bbb Jean wyllys atacou, neste fim de semana, as jornalistas Vera Magalhães, da TV Cultura, e Madeleine Lacsko, que tem atuação no UOL, por não gostar de comentários pontuais feitos por elas sobre ações do governo do presidente Lula (PT).

A primeira vítima foi Vera Magalhães. Ao responder a uma publicação da jornalista Bárbara Gancia, que havia criticado um um artigo de Vera, o ex-bbb disse: @veramagalhaes não é jornalista: é ativista de direita. Está onde está não por talento, mas por sabujice. Falo sem medo”, escreveu.

No sábado (26), a vítima foi Madeleine. “@madeleinelacsko não é séria, não tem responsabilidade em relação ao que diz; não tem honestidad (sic) intelectual; e escreve mal suas sabujices . Me da pena, coitada”, escreveu. Em ambos os casos, as jornalistas haviam feito comparações sobre uma suposta equivalência das posturas de Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que irritou o ex-prlamentar.

Wyllys tem adotado uma postura de defesa enfática do governo Lula contra qualquer crítica que se faça ao petista nas redes sociais.

Em outra publicação, ele escreveu a seguinte frase em relação ao deputado federal Deltan Dallagnol: ‘Mentiroso cafona. Desonesto intelectualmente. Fanático borderline”.

Até a finalização desse texto, às 00h25min, o autor do blog não havia tido acesso a qualquer nota de solidariedade de entidades representativas do jornalismo no país. Ao que parece, a esquerda escolheu as mulheres como “judas” antes mesmo da Páscoa.

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