Investigadores pedem preventiva mas Justiça decide soltar Bueno Aires, dono da Fiji

Publicado por: Felipe Nunes em

A Justiça da Paraíba rejeitou um pedido dos investigadores que solicitaram a prisão preventiva do empresário Bueno Aires, sócio da Fiji Solutions, no âmbito da investigação relacionada ao armazenamento de pornografia infantil, e determinou nesta sexta-feira (11) a soltura dele. A decisão é da Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande.

No dia 11 de julho, uma decisão do desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Paulo Cordeiro, já tinha determinado a soltura do empresário, no âmbito da investigação relacionada a irregularidades com a gestão de criptomoedas, mas ele seguia preso por força de outro mandado de prisão, relacionado ao suposto crime de abuso sexual. Essa prisão, agora, também foi revogada.

Apesar de solto, Bueno terá que cumprir medidas cautelares.

Histórico

O empresário foi preso no dia 14 de junho, no Rio de Janeiro, em operação deflagrada pela Delegacia de Crimes Cibernéticos – DECC. Ele estava no Rio de Janeiro e foi capturado pela Polícia Civil carioca, que deu apoio às investigações da PC paraibana. O trabalho teve a participação também da Polícia Rodoviária Federal e do Gaeco.

A polícia investiga o armazenamento de imagens contendo sexo explícito envolvendo menores, o que teria levado ao bloqueio de um e-mail utilizado pelo empresário para gerir a tecnologia responsável pela gestão de criptoativos. A polícia ainda investiga quem é o autor das imagens.

O Caso Fiji

A Fiji Solutions tem como fundadores Bueno Aires José Soares Souza, Emilene Marília Lima do Nascimento e Breno de Vasconcelos Azevedo, com sede em Campina Grande. A empresa trabalhava com locação de criptoativos e prometia pagamentos mensais fixos.

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