A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) descartou, nesta segunda-feira (12), substituir a candidatura do ex-governador Ricardo Coutinho na disputa pelo Senado. Ele teve o pedido de registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), na última sexta-feira (09), por estar inelegível.
“Seguimos confiantes. É uma questão de justiça para com o Ricardo Coutinho. Ele tem a preferência da maioria do eleitorado da Paraíba”, disse Gleisi, com exclusividade, ao autor do blog. Com isso, o PT buscará reverter a inelegibilidade do ex-governador através de recursos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Caso optasse pela substituição de Coutinho, hoje seria o último dia para que o partido pudesse apresentar um novo nome na disputa, de acordo com o calendário eleitoral aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para 2022. Só há exceção à regra em caso de falecimento, quando a substituição pode ser efetivada após a data.
O que diz a defesa?
A declaração de Gleisi está em consonância com a defesa de Ricardo Coutinho, que por meio de nota informou que vai recorrer da decisão do TRE-PB. De acordo com a defesa do petista, em que pese a decisão do TRE, “julgando procedente a impugnação contra o registro da candidatura de Ricardo Coutinho, deve-se informar que, além de caber recurso para o TSE, incumbirá ainda ao STF dar a palavra final sobre a candidatura de Ricardo Coutinho”, diz a nota.
Com isso, Coutinho deve disputar “sub-judice” a cadeira no Senado, até uma decisão do TSE. Se o indeferimento for mantido, ele ainda poderá recorrer ao STF.
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