Exonerado da Polícia Federal em portaria assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, o ex-policial Caio Márcio Ângelo de Sousa entregou à PF acessórios que utilizava enquanto estava trabalhando na corporação enquanto foi servidor público. A exoneração do paraiano foi publicada em portaria do Diário Oficial da União (DOU) da última sexta (16).
Entre os itens devolvidos, de acordo com imagem compartilhada por Caio com o blog, um revólver, um colete e carteiras de identificação.
“Estou preparando com assessoria jurídica a ação ordinária na Justiça Federal com pedido de liminar pra retornar ao cargo”, disse Caio Ângelo ao blog, no dia da exoneração.
Caio Marcio recebeu 6.850 votos em 2022, tendo ficado na suplência do Partido Liberal. Nas eleições, teve que mudar o nome de “Caio da Federal” para “Policial Caio” após questionamentos sobre a suposta utilização da função de policial na PF como forma de se autopromover perante o eleitorado.
O processo administrativo de Caio teve início em maio do ano passado, tendo sido provocado pelo ex-deputado federal Julian Lemos (União), que durante as eleições trocou farpas com Márcio pelas redes sociais. Para a defesa de Caio, o processo foi “acelerado” com a mudança de governo no Palácio do Planalto.
Ao blog Agenda Política, a defesa de Caio Márcio disse que o policial é vítima de perseguição política.
Agenda Política