Interpol prende 3 sócios de Antônio Neto Ais, dono da Braiscompany, na Argentina

Publicado por: Felipe Nunes em

Antônio Neto, proprietário da Braiscompany / Foto: Braiscompany

A Interpol, Organização Internacional de Polícia Criminal, prendeu, nesta sexta-feira (23), três funcionários de Antônio Neto Ais, dono da Braiscompany, envolvidos em supostos crimes contra o sistema financeiro praticados pela empresa gestora de criptoativos situada em Campina Grande, na Paraíba.

De acordo com apuração inicial do blog Agenda Política, a prisão de Victor Hugo, Sabrina e Arthur Lima ocorreu em Puerto Aguau, uma cidade da província de Misiones, na Argentina, localizada a 18 km da área das Cataratas do Iguaçu, no Brasil.

Os nomes do trio e de Antônio Ais e da esposa, Fabrícia Ais, estão incluídos em difusão vermelha da Interpol. O casal, no entanto, não foi preso.

De acordo com a apuração, a prisão ocorreu a partir de um trabalho de inteligência da PF de Foz do Iguaçu, que conseguiu localizá-los e com a difusão vermelha ativa, os prendeu. Eles serão ouvidos ainda hoje em uma delegacia.

A Polícia Federal deverá se manifestar oficialmente sobre as prisões.

Nos últimos 4 anos, segundo a PF, foram movimentados valores equivalentes a aproximadamente 1,5 bilhão de reais em criptoativos em contas vinculadas aos suspeitos envolvidos nas irregularidades da Braiscompany.

Investigação

No dia 16 de fevereiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação HALVING, com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais em tese cometidos por sócios da Braiscompany, especializada em criptoativos. Foram bloqueados, na época, aproximadamente R$ 15.300.000,00 (quinze milhões e trezentos mil reais) em contas de pessoas investigadas junto à Exchanges, onde os investimentos com criptmoedas são realizados.

No dia 24 de fevereiro, A Justiça Federal determinou, a pedido dos investigadores, as prisões preventivas de Antônio Inácio Silva Neto e de Fabrícia Farias Campos, proprietários da empresa. Ao acolher um pedido do Ministério Público Federal (MPF), o juiz Vinícius Costa Vidor também determinou a inclusão do mandado em difusão vermelha da Interpol. Antônio e Fabrícia são considerados foragidos.

Agenda Política

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