O advogado Carlos Pereira, sobrinho do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, lançou-se como pré-candidato à Prefeitura da cidade para as eleições de 2024. Filiado ao Podemos, ele já deu início a reuniões com vistas a consolidar o nome no pleito do próximo ano.
O objetivo é defender o legado do médico, assassinado em dezembro de 2020. Se não tivesse sido morto, esperava-se que Pereira voltasse a disputar as eleições em Bayeux em 2024. Por meio das redes sociais, o sobrinho tem compartilhado uma série de agendas, já na condição de pré-candidato.
Advogado e especialista em Direito Médico e da Saúde, ele foi vice-prefeito de Bayeux na primeira gestão do ex-prefeito Jota Júnior, eleito em 2004 com o apoio de Expedito Pereira. Ele também exerceu cargo na gestão estadual, por indicação do tio, sendo diretor da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB).
“Dos 29 PSF’s que há em Bayeux, Expedito fez 25, e das 27 escolas municipais, Expedito fez 22 escolas”, disse em entrevista recente. “Em todo este tempo eu estava perto dele, então qual é a nossa ideia? É continuar esse legado de Expedito, essa parte positiva, de como administrar de forma focada, mas dando um toque de modernidade e de gestão”, contou.
Questionado pelo blog, citou como prioridades a realização de concursos públicos para a contratação de servidores efetivos, a ampliação da infraestrutura do município, o planejamento urbano e melhorias na saúde e na educação. “Nossa cidade nasceu de forma desordenada, sem planejamento, e hoje há ruas em que você entra e não sai. A cidade tem o privilégio de ter o aeroporto, ser cortada por uma rodovia federal, mas precisa melhorar sua infraestrutura interna”, disse.
O assassinato
Expedito Pereira foi assassinado em dezembro de 2020 quando caminhava por uma calçada no bairro de Manaíra, em João Pessoa, onde residia. Conforme as investigações, o crime aconteceu a mando de um sobrinho neto dele, Ricardo Pereira, com a ajuda de auxiliares. O sobrinho neto do político foi condenado a 20 anos de prisão, em 07 de abril de 2022, pelo 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, por homicídio qualificado.
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