Efraim Filho afirma que filiação de Nilvan ao União Brasil seria escolha coerente do comunicador

Publicado por: A redação em

Senador Efraim Filho / Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado›

O senador Efraim Filho (União) defendeu que a filiação de Nilvan Ferreira ao União Brasil, caso se confirme, demonstrará maior coerência do comunicador para disputar a Prefeitura de Santa Rita neste ano com relação a todo o discurso que ele vem apresentando ao longo de sua carreira política. Efraim Filho afirmou anteriormente que a porta do União Brasil está aberta para que Nilvan Ferreira dispute a eleição majoritária na Cidade dos Canaviais.  

Após uma viagem à Brasília na qual se reuniu com as lideranças paraibanas de uma série de partidos, dentre estas o presidente estadual do União Brasil, Nilvan Ferreira retornou à Paraíba indicando que estaria dividido entre a possibilidade de se filiar ao partido de Efraim Filho ou ao Republicanos, partido presidido pelo deputado federal Hugo Motta e aliado ao governador João Azevêdo (PSB).  

“Esperamos que se consolide essa posição [filiação ao União Brasil], guarda mais coerência com as posturas e posições que Nilvan adota, de oposição ao governo”, afirmou o senador em conversa com o jornalista Anderson Costa. Procurado pelo jornalista sobre a fala de Efraim e sobre os seus rumos partidários, Nilvan ainda não respondeu, mas o espaço para que ele se pronuncie segue aberto.  

Congresso Nacional  

Sobre as divergências entre o Senado Federal e a presidência da República em temas-chave da pauta política recente, Efraim demonstrou que o Governo Federal tem pouco espaço para vetar pautas aprovadas pelo Senado e pela Câmara que gozem de apoio popular. O parlamentar comentou a questão da desoneração da folha de setores produtivos da economia nacional, que haviam sido prorrogados pelo parlamento e derrubados pelo Poder Executivo por meio de uma Medida Provisória editada em dezembro durante o período de recesso parlamentar. 

“Vale a decisão do Congresso. Agora é apenas ajuste de procedimento por parte do governo, se vai revogar a MP totalmente ou apenas um trecho dela. Quanto mais próximo o Projeto de Lei vier do texto da Lei aprovada pelo Congresso, e atualmente em vigor, melhor será para o governo. A expectativa do Congresso é que o governo preserve a desoneração até 2027 e projete um ajuste gradual a partir de 2028 para a saída e conclusão do programa”, explicou o senador paraibano.  

Efraim também comentou o temor que há atualmente no Congresso e na sociedade de que o presidente vete o Projeto de Lei aprovado no Senado e com votação prevista na Câmara para se instituir o fim das “saidinhas” de apenados do sistema carcerário brasileiro. “Diante da ampla e sólida maioria tanto na Câmara quanto no Senado, e da repercussão positiva dentro da sociedade, vejo dificuldades para o governo vetar e caso vete a tendência será o Congresso derrubar o veto”, concluiu o senador. 

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