Cotado como potencial candidato a Prefeito de João Pessoa para as eleições de 2024, o procurador da Fazenda Nacional, Sérgio Queiroz, adotou o silêncio como ação política no ano que antecede o pleito municipal.
Tendo sido o mais votado na disputa para o Senado em 2022, em João Pessoa, ele não dá sinais de que vai entrar na “discussão eleitoral antecipada” .
Ex-integrante do Governo Bolsonaro, Sérgio Queiroz obteve 233.849 votos, o que equivale a 11,67% dos votos válidos no estado, mas saiu do pleito como força política na Capital, onde ficou com 106 mil votos. Tal capilaridade eleitoral, de forma natural, causa expectativas no eleitorado e, por tabela, na classe política.
A “ação política” de Sérgio, em tom de silêncio, soa como uma lição, mas tem outro motivo: ele reassumiu a presidência da Fundação Cidade Viva no fim do ano passado, de onde também é pastor titular, deixando os eleitores na expectativa na espera para 2024. Há um longo hiato a ser percorrido.
Nas redes sociais do pastor, o silêncio é notado. No Twitter, suas últimas publicações sobre política foram no dia 08 de janeiro, quando condenou os atos de vandalismo ocorridos em Brasília contra as sedes dos três Poderes, e no dia 09, quando fez uma crítica aos “filtros de aprovação dos novos donos da verdade”.
Enquanto o debate para 2024 já acontece na seara local, nos bastidores do poder e entre os próprios aliados, a expectativa é real sobre a eventual postulação do pastor evangélico para a Prefeitura de João Pessoa.
Mas, se depender de Sérgio Queiroz, a resposta só virá mesmo em 2024, quando o calendário eleitoral é oficialmente estabelecido. Por hora, “o silêncio tem sido a mais importante ação política”, segundo ele.
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