Bueno Aires, dono da Fiji, embarca para a Paraíba escoltado pela PF

Publicado por: Felipe Nunes em

O dono da empresa Fiji Solutions, Bueno Aires, embarcou para a Paraíba e deve chegar ao estado na noite desta quinta-feira (29), escoltado por policiais federais. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Civil.

Ontem, ele prestou depoimento, por videoconferência, para autoridades da Paraíba sobre acusações que pesam contra ele no âmbito da operação deflagrada no último dia 14 de junho envolvendo abuso sexual infantil.

De acordo com apuração do blog Agenda Política, a transferência de Bueno foi confirmada hoje após a conclusão de alguns trâmites burocráticos. Inicialmente, havia a expectativa de que ele pudesse desembarcar no estado até esta quarta-feira (28).

Bueno Aires é investigado em duas frentes. No âmbito da Polícia Civil, por abuso sexual infantil. Ele é acusado de armazenar imagens envolvendo pornografia infantil, o que teria levado ao bloqueio de um e-mail que ele utilizava, também, para atividades profissionais relacionadas a criptomodeas.

Na outra investigação, a PF apura crimes na gestão de criptoativos, com supostas irregularidades na empresa Fiji Solutions.

Atualização às 19h: Bueno Aires embarcou para a Paraíba minutos depois de publicação, no blog, sobre depoimento dele ainda no território do Rio de Janeiro.

Operação Ilha da Fantasia

Um dia após a prisão de Bueno, Polícia Federal prendeu gestores das empresas Fiji e Softbank, no sia 15 de junho, com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro nacional e de organização criminosa. Também foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campina Grande e Gurjão, no âmbito da Operação Ilha da Fantasia.

De acordo com a PF, um dos alvos foi o próprio Bueno, que já se encontrava preso na cidade do Rio de Janeiro pela Polícia Civil daquele estado, em virtude de crime de abuso sexual infantil.

Segundo a PF, os investigados captaram recursos de clientes, prometendo pagamento de remuneração expressiva, que seria obtida através de operações de compra e venda de criptoativos. Nos últimos 3 anos foram movimentados pelos principais investigados, valores equivalentes a aproximadamente 600 milhões de reais.

Agenda Política

 

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