O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, confirmou neste sábado (19), em declaração à imprensa, que a legenda prepara uma ação para contestar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a lisura das urnas eletrônicas do modelo anterior a 2020 e que foram utilizadas no pleito de 2022.
De acordo com Neto, a ideia não é pedir a anulação das eleições, mas fazer com quê a Justiça Eleitoral se posicione, de forma oficial, sobre indícios encontrados pelo partido e que apontam para a fragilidade dos equipamentos, que não teriam como ser checados, por possuírem a mesma numeração.
A ação, disse Valdemar, deve ser apresentada na próxima terça-feira (21). “Nada de ter nova eleição, não vamos propor nada disso, não queremos tumultuar a vida do país. Mas têm umas urnas que têm que ser revistas e nós vamos propor para o Tribunal Superior Eleitoral até a próxima terça-feira essa nova proposta”, disse.
“Pelo estudo que fizemos, têm várias urnas que não podem ser consideradas. É no Brasil inteiro, de 2020 para baixo. Todas elas têm o mesmo número, não tem como controlar. Temos a prova e vamos mostrar que essas urnas não podem ser consideradas. Vamos ver o que o TSE vai resolver.”Segundo ele, aproximadamente 250 mil urnas apresentariam o mesmo problema”, prosseguiu.
No vídeo, Valdemar afirma que decidiu ir adiante com as investigações sobre as urnas após insistências do presidente Jair Bolsonaro (PL), o que segundo ele fez com quê a legenda chegasse, de fato, a encontrar vulnerabilidades nos equipamentos eletrônicos.
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