Polícia Federal cria formulário para receber informações de vítimas da Braiscompany

Publicado por: Felipe Nunes em

Antônio Neto, proprietário da Brascompany, teve a prisão decretada / Foto: Braiscompany

A Superintendência da Polícia Federal na Paraíba disponibilizou, neste sábado (25), um formulário para receber informações de pessoas consideradas vítimas da Braiscompany, a empresa investigada por crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais e suspeita de irregularidades em contratos com milhares de investidores.

Por meio de nota, a PF disse que a iniciativa tem como objetivo receber a colaboração de investidores que se sentiram lesados pela empresa cuja sede fica no município de Campina Grande. O link para acesso ao formulário está disponível no perfil oficial da Polícia Federal no Instagram: @pfparaiba.

A disponibilização do formulário ocorreu no mesmo dia em que o blog Agenda Política publicou uma reportagem mostrando que de acordo com uma Associação de Vítimas da Braiscompany, que tem o auxílio de advogados paraibanos, mais de 2.200 pessoas estão em busca de orientação jurídica em um perfil criado no Instagram.

Em outro grupo, no WhatsApp, já são aproximadamente 600 vítimas, que interagem em busca de alguma informação. De acordo com a reportagem, “ao contrário do que muita gente acredita, o perfil predominante daqueles que formam a Associação é de “pessoas humildes do interior nordestino”.

Investigação

No último dia 16, a Polícia Federal deflagrou a Operação HALVING, com o objetivo de combater crimes contra o sistema financeiro e contra o mercado de capitais em tese cometidos por sócios da Braiscompany, especializada em criptoativos. Foram bloqueados aproximadamente R$ 15.300.000,00 (quinze milhões e trezentos mil reais) em contas de pessoas investigadas junto à Exchanges, onde os investimentos com criptmoedas são realizados.

Já nesta sexta-feira (24), A Justiça Federal determinou, a pedido dos investigadores, as prisões preventivas de Antônio Inácio Silva Neto e de Fabrícia Farias Campos, proprietários da empresa. Ao acolher um pedido do Ministério Público Federal (MPF), o juiz Vinícius Costa Vidor também determinou a inclusão do mandado em difusão vermelha da Interpol. Antônio e Fabrícia são considerados foragidos.

Agenda Política

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