Flávio Dino bloqueia paraibano no Twitter após postagem em defesa de desembargador que comparou cultura do Paraná ao Nordeste

Publicado por: Felipe Nunes em

Renato Cunha Lima é bloqueado por Flávio Dino no Twitter / Foto: reprodução

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, bloqueou neste sábado (15), no Twitter, o paraibano Renato Cunha Lima, após uma publicação do campinense em defesa do desembargador Mário Helton Jorge, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), criticado por ter comparado a cultura do seu estado com a região Nordeste.

Na última quinta-feira, durante sessão, ao falar sobre a corrupção em seu estado, o desembargador disse que o Paraná “tem nível cultural superior ao Norte e ao Nordeste” e que também não possui o “jogo político dos outros estados”, mas que mesmo assim o Paraná “é uma vergonha”.

A declaração do desembargador causou a reação de Flávio Dino, ministro de Lula, que prometeu acionar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério Público Federal (MPF) contra o desembargador.

“Ohh @FlavioDino para que esse xilique com o desembargador paranaense? O seu Maranhão, que governaste, é recordista em miséria”, disse.

“Sou nordestino e tenho vergonha do Nordeste, depois de tantos governos de esquerda, ainda ser a lanterna em desenvolvimento econômico, humano e cultural”, acrescentou Renato, sendo bloqueado pelo ministro.

“Ministro da perseguição, me bloqueou”, disse Renato em seguida.

Ministro bloqueia paraibano no Twitter / Foto: reprodução

Renato é primo do ex-senador Cássio Cunha Lima e atualmente mora em Natal, no Rio Grande do Norte, onde empreende e atua na área da comunicação.

Outro lado

Centro da polêmica, Mário Helton se manifestou sobre a declaração por meio de nota. Ele relatou que se referiu à corrupção em geral.

“Não houve intenção de menosprezar ou estabelecer comparação de cunho preconceituoso contra qualquer pessoa, instituição ou região. O magistrado lamenta o ocorrido e pediu sinceras desculpas pelo comentário”, diz trecho da nota divulgada pelo TJ-PR.

O TJ-PR afirmou que a fala do magistrado foi feita em um contexto de “crítica ao próprio estado do Paraná, que sofre com a corrupção”.

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