Defesa do juiz Glauco Coutinho e do filho apresenta provas e questiona denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro

Publicado por: redacao em

Foto: divulgação

A defesa do Magistrado Glauco Coutinho e do seu Filho Diego Coutinho apresentou no dia de hoje, 28/10/202, defesa escrita perante o Órgão Especial do TJPB frente a denúncia na qual busca a condenação destes pela prática, em tese, do crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Dentre as teses, a defesa fez juntar mais de 150 documentos comprovando pagamentos ao advogado citado no processo como favorecido das decisões do Juiz, demonstrando que tudo não passou de empréstimo pessoal, um mútuo particular, afirma a defesa: “não há vantagem indevida quando o valor recebido por Glauco, foi devolvido, em parcelas, logo após os empréstimo”.

O advogado que emprestou o dinheiro a Glauco não advoga em nenhum processo na Comarca de Gurinhém, sendo descabida a alegação de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida para ato de ofício.

Mas, o que chamou a atenção na defesa, e causará grande repercussão no estado é que o Juiz Glauco apresentou diversos extratos de PIX realizados para a representante do ministério público com atuação na comarca de Gurinhem e questiona: “Será que a douta promotora cometeu algum crime em receber estes valores?” Afirmando se tratar também de empréstimo e, por isso não há que se falar em conduta ilícita ou recebimento de vantagem indevida.

Com relação a Diego, a denúncia o insere na denúncia por ter recebido o valor de RS 50 mil em sua conta, de um amigo do seu pai, e por ter efetuado o pagamento de parcela de um
Imóvel com este valor, diante deste ato, para a acusação ele estaria cometendo o crime de lavagem de dinheiro.

Diego junta em sua defesa, documentos que comprovam que o contrato de compra e venda do lote em João Pessoa, foi assinado e registrado no cartório de Brasília, já que o mesmo estava cursando residência em medicina à época em Brasília, e que seu pai tirou um empréstimo junto à caixa econômica federal de quase 2 milhões de reais para quitar o terreno (em nome de Glauco-Juiz) e dar início a obra, e argumenta: “Como um imóvel financiado pela caixa, com registro em cartório e declarado no imposto de renda pode ter servido como forma de branquear dinheiro ilegal? Impossível.

A defesa do Juiz Glauco do seu filho Diego é Patrocinada pelo advogado Inácio Queiroz. Em contato com o advogado, este informou que “Não tem
Dúvida quanto a rejeição da denúncia, e que a justiça paraibana é um exemplo, formado por magistrados competentes, sérios, e alheios a opinião pública para a aplicação do direito”.

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