O senador Sergio Moro (União-PR) contratou no mês de agosto um assessor parlamentar chamado Rafael Travassos Magalhães, que dois meses após ser contratado pelo parlamentar apareceu dentre os citados em uma investigação movida pelo MPPR para apurar suspeitas de “rachadinha”. O esquema de “rachadinha” teria acontecido no gabinete do deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR).
Documentos da Subprocuradoria Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MP-PR indicam que o COAF identificou “operações financeiras suspeitas” em contas de pessoas que trabalharam para o deputado estadual, entre 2014 e 2019.
O MPPR verificou que, conforme o que aponta o COAF, Rafael Travassos Magalhães teria feitos saques em espécie de valores que equivalem a 70% dos seus rendimentos quando este estava lotado na Corregedoria da Assembleia Legislativa do Paraná. Sempre em períodos próximos ao fim de cada mês ocorriam os saques repetitivos, indicando fracionamento de um valor maior.