Senador Sérgio Moro / Foto: Arapuan FM
O Governo Federal voltou na informação que havia passado ao ministro Dias Todfoli, do Supremo Tribunal Federal, de que não teria encontrado em seus sistemas qualquer dado que indicasse um acordo de cooperação internacional entre o Brasil e a Suíça para trazer ao país os sistemas que geriam o “departamento de propinas” da construtora Odebrecht. Nesta terça-feira (12) o Ministério da Justiça informou a Toffoli que encontrou uma cooperação com o país europeu que garantia à Procuradoria-Geral da República o recebimento de provas.
De acordo com reportagem da coluna Maquiavel da Revista Veja, a diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica, Carolina Yumi de Souza, havia inicialmente informado ao ministro do STF que o órgão do Ministério da Justiça não havia encontrado dados no sentido que comprovassem uma cooperação.
Em sua decisão, que havia declarado que as provas obtidas através do acordo de leniência da empreiteira eram imprestáveis, Toffoli havia se baseado na resposta inicial do órgão como um dos elementos que comprovariam que os “sistemas de propina” haviam sido incluídos no acordo de forma ilegal.
Repercussão
Após a divulgação da informação da nova resposta do órgão do ministério da Justiça, o ex-ministro e ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro (União), comentou as informações divulgadas pela Veja. Ao compartilhar a notícia em seu perfil do Twitter Moro questionou se a primeira resposta seria parte de uma armação do governo do presidente Lula para atacar a Operação Lava Jato e anular as condenações do petista no âmbito da operação.
Armação do Governo Lula? https://t.co/Txbuj3Ywq4
— Sergio Moro (@SF_Moro) September 13, 2023
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